domingo, 3 de outubro de 2010

A casa

No tempo, a casa do possível... Papai ralhava na construção da casa do sonho.
Primeiro, a minha, menina.
Brincava entre as cadeirinhas acolchoadas inventando a casa nossa.
No depois, vi que ele construia bloco por bloco a casa nossa.
Aquele tempo, o mais velho de nós ficou para trás.
Da nossa casa, um quintal imenso se abria. Árvores de variados entortamentos, o cajueiro em flores. Bicho de tipos, outros.
Detrás montanha imaginavámos mais alto sonho de ver mar. Mar aberto, mar sem desenho, só ventania.

Nenhum comentário:

Postar um comentário