sábado, 21 de maio de 2011

É que a dela, a de osso fraco-frágil, apareceu de dia pra dar comparecimento do corpo. Foi respirando o respirado do corpo, com o corpo sentindo o sentido que ela quase deu de dorminhoca. Mas o acordado do espaço espaçou pra fora e o seguinte se deu no parar da caminhada que lembrou que a criança dela num tinha o corpo encorpado. E o corpo sem corpo, se não pode vida, tem que inventar a armadura no espaço. Daí que o espaço judia no seu não existir que é. Coração até tremeu de chorar por dentro: que gota de água pura escorreu de canto de olho.
E a gente dá jeito de fugir, mas a fuga se não se dá no repente, se dá no seguinte. O pé da dela foi fincando no lembrado, cada passo uma habitação. D’Ela foi lembrando do tempo de antes, quando dos defenderes eram outros. Dela pensou que não era o d’agora resolvido, que o espanto de tudo espantou outro tempo, quando, no enquanto, ela via boneca no guarda-roupa, descabelada, despenteada, achando corpo que se achasse mais bonito.
Onde ela entrava esse tempo todo?
Era dentro do olho ruim.
Olho desacertado, desconcertado que mata o brilho do Encontrar.
Lembrava ela que de todas as bonecas, que ela temia, uma fazia tremer e a boneca essa era a que virava passarela. Ligava o belo ao bem feito, que num era ela. Causo que o belo dela era Outro e o bem feito, mais parecia mal feito. E lá naquele lugar ela sabia da coisa mais difícil: sabia que aquele sonho num existia de acontecer no nunca. Porque era tudo incongruente dela.
Mas era lá então que a criança morava: dentro do olho ruim. O olho de ruim que era prendia a criança lá. Ela que desescondia dor na fantasia do prazer. Só sozinha vivia criar espaço de verdade existir. Olhava a fechadura de porta onde o vestido de noiva era mais bonito. Se se lembra da velha, da outra, dos vestidos e da curuca. o tempo não passou lá, dentro daquele olho.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Dentre elas, a das delas pôs sonda no olho outro. Pediu observação pr’alma dela. De se ver-olhar o que de havia de fraco, de frágil. De escudento na asa da palavra. Que se a palavra vazava, se a palavra avisava, se a palavra assim era, era que havia de parecer ter escudo na palavra, que ela entendia de asa.
Foi ai que o mundo se abriu devagar e lento, foi se adivinhando modo-outro de ficar. Modo-outro de perceber o frágil-fraco de onde vinha de fora, para encontrar o fraco-frágil do de dentro. Abriu espelho em ângulo desses. De olhar, de ad-mirar o instante e o estante, ou ex-tante... Lembrou de poeta mulher que dizia do it... Ficou no it e depois morreu.
Da passagem do pensamento pelo trem, foi que trem passou e a dela entrou dentro. Lá perdida no fraco-frágil de ser seu. De dentro da vida, desceu no paraíso, mas de tão dentro do paraíso, ficou na passagem errada. Era preciso voltar e fazer caminho novo, que se abrisse sem arrependimento só, que cuidasse de cuidado ser.
Do trem, vôo que vôo, a terra é o subterrâneo, menos quente que centro, mais quente que sendo. Do pulo de lá se vai pro lugar onde tem da delas-outras.
Na chegada do alto lugar, terreno entre delas fica-se com uma de olhar de medo e cuidado carinho com o saber da gente. Sabe-se lá, mas de todas delas desse lugar, essa parece ter lugar de olhar cuidadoso. Olhar desses que procura o novo e a da delas daqui gosta. Ficamos que aos tricôs da construção do dia antes foi se vivendo, com cuidado-carinho. Depois tudo se foi indo de calma-tranquila a estranho-estranhoso. Foi se indo buscando o olho encontrar descrição de feito e fato. Fim de algum tempo outra delas de lá foi visitar casa. Olho viu no espelho, olho outro... Tem uma coisa que dói. O frágil-fraco é existente mesmo e vivo está até que se transforme. Sempre se espera algo essa delas. Passa dia pra diante seguinte. Semana outra algo se alumiando.