quinta-feira, 22 de abril de 2010

ensimesmando...

Sim, por hora tenta-se encontrar a linguagem que alcance o outro, sem que deste se faça afastamento.
Difícil a comunicação com a palavra, prefiro mesmo a pureza do que me sobe as costas, que me alcança o ouvido - aquele da nuca, não o outro.
Dizer o amor é incompreender-se por vezes.
Nunca se sabe como chegará ao ouvido do outro a palavra que trazemos.
Queria a pureza da palavra, a verdade, a matéria pulsante dela, apenas.
Amigo, teu coração está aberto aqui...
Pulula nossos pensamentos e desencontros. Quero o ombro, a tranquilidade do ombro que nos cala e nos faz dizer tudo ao mesmo tempo.
Que tempo difícil, esse nosso. Sabemos de tudo e não sabemos nada...
Por isso, tentarei agora ficar com a oração que fiz para nós. Que nos tranquilize e nos dê melhores compreensões.
Que nos guarde, apenas, a boa impressão que sempre vem de nossos silêncios absolutos.

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